João Pedro Stédile

equipe: Ana , Letícia , Clara e Clarisse

Descendente de camponeses imigrantes da província de Trento, que se estabeleceram no município de Antônio Prado no Rio Grande do Sul.Realizou os estudos do primeiro e segundo graus no interior do Estado e foi para Porto Alegre cursar economia na PUC do Rio Grande do Sul, enquanto conciliava os estudos com o trabalhoQuando cursava o terceiro ano de economia foi aprovado em concurso público para a Secretária de Agricultura.Desde a juventude atuou na organização de trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Ainda sob a Ditadura Militar, atuou nos sindicatos no meio rural e se aproximou da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que se estabelecera no Rio Grande do Sul em 1978.Auxiliou a mobilização de trabalhadores sem terra na luta pela Reforma Agrária. Em 1984, participou da fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) onde atua até hoje.

Atualmente é membro do coletivo da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e contribui com diversas articulações internacionais de movimentos sociais, como a Via Campesina, a Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e ALBA Movimentos. Também participa do Encontro dos Movimentos Populares com o Papa Francisco.


Lula

“O poder de influência do MST no governo está ultrapassando as áreas rurais; o grupo visa ser um movimento político-eleitoral com forte influência nas próximas eleições, tudo com recursos públicos.”

Neste terceiro mandato de Lula, a política de reforma agrária tem se mostrado similar à de seus antecessores: não tem sido tratada como uma prioridade estratégica e estruturante para o país. No entanto, a realização da Reforma Agrária e o incentivo à produção de alimentos da agricultura familiar e camponesa se apresentam como uma saída concreta para que o preço dos alimentos não sofram com a inflação e especulação do mercado.

nome: Joel


Haydée Santamaría

equipe: emanuelle jocilene jaqueline

Haydée Santamaría e o MST são figuras que representam, de formas distintas, a luta por justiça social e pela igualdade, embora em contextos e realidades diferentes. A conexão entre Haydée e o MST pode ser vista principalmente no âmbito das ideologias de resistência popular e de luta contra as desigualdades sociais. Aqui está um resumo de cada um e como suas trajetórias podem se cruzar simbolicamente:

dos Trabalhadores Rurais Sem Terra):

O MST é um movimento social brasileiro fundado na década de 1980 com o objetivo de garantir a reforma agrária no Brasil, ou seja, a redistribuição de terras para as famílias sem terra. O movimento organiza ocupações de terras e mobilizações sociais, lutando por melhores condições de vida para os trabalhadores rurais e pelo acesso à terra como um direito fundamental. O MST é uma das maiores organizações sociais do Brasil, e além da luta por terra, ele também defende a justiça social, a educação no campo e a sustentabilidade.

Conclusão:

Haydée Santamaría e o MST representam a luta pelo empoderamento das massas populares e pela justiça social. Enquanto Haydée, no contexto cubano, foi uma defensora dos oprimidos e das mulheres, o MST, no Brasil, luta pela redistribuição da terra e pela melhoria das condições de vida no campo. Ambos são símbolos de resistência e têm um objetivo comum de promover um mundo mais igualitário, onde as desigualdades estruturais sejam combatidas.

Esse é um resumo das figuras de Haydée Santamaría e do MST, e como seus caminhos podem ser conectados ideologicamente, mesmo que em contextos históricos e geográficos diferentes. Se quiser mais informações sobre qualquer um desses temas, é só me falar!


José Juliano de Carvalho Filho, economista, Professor aposentado.

é Juliano de Carvalho Filho, economista, Professor aposentado.

equipe: wesley, valdimir

José Juliano de Carvalho Filho é economista, Professor aposentado da FEA-USP, Diretor da ABRA (Associação Brasileira de Reforma Agrária), Conselheiro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

“Excelentíssimo Sr. Procurador Geral da Justiça Dr. Mauro Renner é com extrema preocupação que tomamos conhecimento da decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul que pede em relatório a “dissolução” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Consideramos a iniciativa absurda, discricionária, abusiva e atentatória contra o direito das pessoas manifestarem-se. Seguindo-se essa lógica, estaríamos ainda em um país escravocrata, pois a luta dos insurretos contra a escravidão seria considerada ilegal e passível de punição. As conquistas da sociedade brasileira devem muito ao movimento social que assume um caráter civilizatório na medida em que contribui para superar uma sociedade extremamente desigual e injusta para com os mais pobres. Acreditamos que o Ministério Público está fora de sintonia com os princípios democráticos e esperamos que a decisao seja revista”


Maria do batom-mst

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MST PE | 🚩✊🏾 Maria do Batom: uma vida inteira dedicada à luta Essa semana  nos despedimos de uma das figuras mais marcantes da história do MST em... |  Instagram

Maria do Batom foi uma mulher guerreira, elegante e de uma força imensa. Presente em momentos históricos do nosso Movimento, participou da ocupação de Normandia …

Maria Lima tem 80 anos, mãe de 15 filhos, assentada e fundadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado do Ceará. Ela conheceu, emocionada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na passagem da Caravana Lula pelo Brasil, por Quixadá (CE), na última terça-feira (30). “Eu sou uma agricultora que já sofreu muito na vida trabalhando para patrão”, relata.

Maria conta que começou a luta organizando a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1977, depois foi formando grupos de mulheres e participando do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. “Naquele tempo a gente ia se organizando por conta da situação de fome e de miséria. Não era pobreza o que passávamos, era miséria mesmo. Nós estávamos na rua para reivindicar alimento e trabalho, dei muito trabalho à polícia, qualquer movimento eu estava no meio”.

A vida como peleja era a vida de Maria. “A gente ia com mil pessoas para a rua, mas os que ficavam em casa ficavam com fome. Era um sofrimento muito grande, aí veio gente de outros lugares para ajudar e fomos percebendo que a luta não era só por comida, ela era por terra. Se nós tivéssemos a terra íamos ter comida”.

O I Encontro Nacional do MST aconteceu em 1984, em Curitiba (PR), e Maria foi representando o Ceará. Lá conheceu o movimento e ajudou a articular a vinda de algumas lideranças para o trabalho na região. Em 1989, depois de um trabalho de alguns anos, a família de Maria era uma das 500 que ocuparam a Fazenda Reunido de São Joaquim, no município de Madalena, Sertão Central do Ceará, um complexo com 12 fazendas improdutivas. Nascia ali o MST no Ceará. “Saímos da teoria, das orações e fomos ocupar a terra prometida”. A ocupação aconteceu e a conquista veio depois de muita luta.


Paulo Freire.

equipe:Francikelle,Nátila e Douglas.

Paulo Freire (1921-1997) foi um renomado educador, filósofo e pedagogo brasileiro, nascido em Recife, conhecido mundialmente por sua Pedagogia Crítica e métodos de alfabetização libertadora. Sua abordagem focava na “conscientização“, onde o aprendizado partia da realidade dos alunos, promovendo a reflexão e a ação para a transformação social. Após ser preso e exilado durante a ditadura militar, Freire lecionou em universidades como a de Harvard e retornou ao Brasil nos anos 80, onde atuou como Secretário de Educação de São Paulo e fundou o Instituto Paulo Freire. Sua obra principal, “Pedagogia do Oprimido”, influenciou gerações de educadores e o transformou no Patrono da Educação Brasileira. 

Principais Pontos da sua Biografia:

  • Nascimento e Formação: Nasceu em 19 de setembro de 1921, no Recife. Formou-se em Direito, mas logo descobriu sua vocação para a educação. 

Início da Carreira:

Foi diretor do Serviço Social da Indústria (SESI), onde desenvolveu suas primeiras experiências de alfabetização para adultos, utilizando o cotidiano dos alunos como base do aprendizado. 

Exílio e Reconhecimento Internacional:

Devido à sua militância e ao método de alfabetização, foi preso e exilado durante a ditadura militar, permanecendo mais de 16 anos fora do Brasil. Nesse período, tornou-se professor visitante da Universidade de Harvard e consultor do Conselho Mundial de Igrejas. 

Retorno ao Brasil:

Voltou ao Brasil na década de 1980, tornando-se Secretário Municipal de Educação de São Paulo. 

Obra e Legado:

Sua principal obra é “Pedagogia do Oprimido” (1968), que se tornou um marco da educação mundial, defendendo uma educação dialógica e libertadora. 

Morte e Homenagens:

Faleceu em 2 de maio de 1997. Em 2012, foi declarado Patrono da Educação Brasileira, e seu trabalho continua inspirando educadores em todo o mundo. 


João Pedro Stédile

Equipe: Thaissa e Gabrielli

João Pedro Stedile (Lagoa Vermelha, 25 de dezembro de 1953) é um economista e ativista social brasileiro. N graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México.[1] Atua na causa da Reforma Agrária, Agroecologia e das causas populares. É irmão do político José Luiz Stédile.

Uma figura importante e amplamente reconhecida no MST é João Pedro Stédile, líder nacional do movimento, economista gaúcho e um dos rostos mais visíveis da luta pela reforma agrária. Além dele, Paulo Freire, embora não membro do MST, é uma figura central para o movimento, que divulga sua arte e seu legado como inspirador para a transformação social através da educação. 


Maíra Marinho

EQUIPE: Nátila, Francikele, Douglas.

Na próxima quinta-feira (21), Maíra Marinho, pré-candidata à vereadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vai realizar seu ato de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio de Janeiro. O evento acontece na sede do PT, na região central da cidade, a partir das 18h. 

A jovem é professora e historiadora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), militante do Levante Popular da Juventude e do Movimento Brasil Popular. Segundo Maíra, o ato de filiação marca um importante passo na sua trajetória agora como pré-candidata à uma vaga na Câmara Municipal.

O evento de filiação vai reunir figuras políticas do campo popular, entidades sindicais, estudantis e representantes de movimentos sociais na sede do PT carioca, localizado na Rua Sete de Setembro, nº 164, no centro do Rio. Para Maíra, os convidados para o ato político e cultural são suas referências de trajetória política e militante.

Já são presenças confirmadas a deputada estadual Marina do MST (PT-RJ); o presidente da Embratur Marcelo Freixo; a deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE); o coordenador nacional do MST João Paulo; a professora da Faculdade de Economia da Uerj Juliane Furno; o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ); o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Deyvid Barcelar; André Ceciliano, secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais do governo; e o presidente estadual do PT Joãozinho.


João Pedro Stédile

Elias e Késsia 2°E

João Pedro Stédile é um economista e ativista social brasileiro, conhecido como um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nascido em 1953, no Rio Grande do Sul, ele teve uma formação voltada para a economia e a militância social, com forte influência da Teologia da Libertação e do pensamento marxista.

Stédile foi um dos fundadores do MST em 1984, movimento que surgiu no contexto do fim da ditadura militar e da luta por reforma agrária no Brasil. Ele se destacou por sua capacidade de articulação política e teórica, ajudando a construir o MST como uma das maiores organizações sociais da América Latina.

Sua importância no MST está relacionada principalmente a:

  • Elaboração ideológica: ajudou a estruturar a base política e ideológica do movimento;
  • Atuação estratégica: foi essencial na articulação com outros movimentos sociais, partidos de esquerda e setores da Igreja progressista;
  • Representação pública: tornou-se um dos principais porta-vozes do movimento, defendendo a reforma agrária, justiça social e soberania alimentar.

Ao longo das décadas, Stédile se manteve como uma figura central na luta pela terra no Brasil, sendo reconhecido tanto por aliados quanto por críticos como um líder influente da esquerda brasileira.


Heloísa Fernandes, socióloga, professora da Universidade de São Paulo

EQUIPE:MEURIR

Heloísa Fernandes, socióloga, professora da Universidade de São Paulo

“A luta do MST é legitima, legal e Constitucional, reivindicando direitos previstos na Constituição Federal de 1988, como a função social da propriedade e a reforma agrária. Além disso, o MST têm enfrentado a violência no campo e lutado por Justiça e contra a impunidade, bandeiras que o Ministério Público deveria defender ao invés de perseguir e criminalizar o Movimento. É inaceitável essa ação do Ministério Público! O MP deveria propor ações contra os latifundiários, às milícias e os jagunços e não contra o MST. Quantas ações o Ministério Público entrou defendendo a reforma agrária, o direito à terra e à moradia e contra a desigualdade social? O Ministério Público do Rio Grande do Sul está se prestando a um papel deplorável, visando perseguir e criminalizar os movimentos sociais e os defensores de direitos humanos. As entidades de direitos humanos repudiam essa ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul”.

ossui graduação pela Universidade de São Paulo(1968), mestrado pela Universidade de São Paulo(1970), doutorado pela Universidade de São Paulo(1978) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo(1992). Foi PROFESSORA ASSOCIADA da Universidade de São Paulo e COORDENADORA TÉCNICA da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Fundamentos da Sociologia e na área de Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Crise Social, Anomia e Moralização, Moral Laica e Educação Infantil, Sociologia da Educação e Escola Pública.