é Juliano de Carvalho Filho, economista, Professor aposentado.
equipe: wesley, valdimir
José Juliano de Carvalho Filho é economista, Professor aposentado da FEA-USP, Diretor da ABRA (Associação Brasileira de Reforma Agrária), Conselheiro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
“Excelentíssimo Sr. Procurador Geral da Justiça Dr. Mauro Renner é com extrema preocupação que tomamos conhecimento da decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul que pede em relatório a “dissolução” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Consideramos a iniciativa absurda, discricionária, abusiva e atentatória contra o direito das pessoas manifestarem-se. Seguindo-se essa lógica, estaríamos ainda em um país escravocrata, pois a luta dos insurretos contra a escravidão seria considerada ilegal e passível de punição. As conquistas da sociedade brasileira devem muito ao movimento social que assume um caráter civilizatório na medida em que contribui para superar uma sociedade extremamente desigual e injusta para com os mais pobres. Acreditamos que o Ministério Público está fora de sintonia com os princípios democráticos e esperamos que a decisao seja revista”

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