Archives: setembro 8, 2025

portfólio- Informática para os trabalhadores do campo.

Equipe: Letícia, Lívia, Clarisse e Clara

A informática está presente em quase todos os setores da sociedade, mas muitos trabalhadores do campo ainda possuem pouco domínio sobre essa área. Geralmente, o contato é feito apenas com a informática básica, o que limita o acesso às vantagens que a tecnologia pode oferecer no dia a dia da produção rural. No Brasil, a informática tem grande importância para o campo, pois ajuda no controle da produção, na comunicação, na previsão do clima e até na comercialização dos produtos. Entretanto, muitos de nós, seres humanos, ainda não sabemos muito sobre informática porque ela exige aprendizado constante e, em muitas regiões, falta acesso e oportunidades de formação. Por isso, compreender a informática e aplicá-la no campo é um passo essencial para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores rurais e fortalecer a agricultura no país.

A informática no campo tem se tornado uma ferramenta essencial para transformar a vida dos trabalhadores rurais e fortalecer a agricultura local. Na EEMPC Maria Nazaré de Sousa, situada em Jacaré, a presença da tecnologia vem sendo integrada às atividades do dia a dia, mostrando como o conhecimento digital pode se aliar às práticas tradicionais do campo.

Atividades como a capina, a farinhada, o plantio de coco, a pecuária e a manutenção das plantações fazem parte da rotina dos agricultores. Com o uso da informática, é possível planejar melhor o tempo de produção, organizar dados sobre a colheita, controlar gastos e até acessar informações sobre novas técnicas de cultivo. Isso ajuda não só a aumentar a produtividade, mas também a melhorar a qualidade de vida no meio rural.

Além disso, a informática no campo abre portas para que os jovens estudantes da escola possam enxergar novas oportunidades. Através do acesso ao computador e à internet, eles aprendem a valorizar ainda mais as atividades tradicionais, unindo a cultura local com o conhecimento moderno. Assim, a tecnologia se torna uma ponte entre o passado e o futuro, fortalecendo a identidade da comunidade e garantindo avanços na agricultura e na pecuária.





PORTFÓLIO DE APRESENTAÇÃO DO CURSO DE INFORMÁTICA

EQUIPE: Bruna Sthefanny, Natanaele de Sousa, Stephany Silva

Este portfólio foi desenvolvido com o objetivo de apresentar as principais atividades, projetos e conhecimentos adquiridos durante o curso técnico em Informática, realizado na Escola de Ensino Médio Profissional do Campo Maria Nazaré de Sousa, como parte da formação da turma 2º ano E. Ao longo do curso, foram trabalhados diversos conteúdos essenciais na área da tecnologia da informação, como lógica de programação, manutenção de computadores, redes, sistemas operacionais, design gráfico, gerenciador de conteúdo, robótica, entre outros. Este material reúne produções teóricas e práticas que demonstram a evolução das habilidades técnicas e o comprometimento com a aprendizagem. Mais do que um registro de atividades, este portfólio representa uma etapa importante da trajetória educacional, evidenciando o papel da educação profissional no campo como oportunidade de crescimento, inclusão digital e preparação para o mundo do trabalho.


AS ESTRADAS DO MACEIÓ

EQUIPE:MEURIR, JOSIEL, MARCOS.F, ANDREZA

As estradas desempenham um papel essencial na integração e no desenvolvimento das comunidades rurais, permitindo o acesso a serviços básicos e o fortalecimento das atividades econômicas locais. Na região da Maceió, localizada no município de Itapipoca, no Ceará, a malha viária é composta por diferentes tipos de vias, incluindo trechos asfaltados, calçamentos, estradas de barro e de areia. Essas estradas cruzam diversas comunidades importantes, como Vila dos Pracianos, Maceió, Apíquês, Jacaré, Timbaúba, Baleia e Sabiágaba, conectando moradores, produtores e estudantes em seu cotidiano. No entanto, apesar de sua relevância, muitos desses caminhos enfrentam desafios relacionados à conservação, acessibilidade e segurança, especialmente durante o período de chuvas. Esta análise busca compreender a situação atual das estradas na região da Maceió, destacando sua importância para a mobilidade local e os impactos diretos na vida das comunidades envolvidas.


EDUCAÇÃO DO CAMPO

Equipe : Joao Vidal, Laura Beatriz e Roberto Mel,

A Educação do Campo é uma proposta pedagógica que emerge das lutas históricas dos povos do meio rural por uma educação que respeite e valorize seus modos de vida, saberes, culturas e territórios. Um exemplo concreto desse compromisso é a Escola Maria Nazaré de Sousa, situada em uma área de assentamento rural e criada a partir da mobilização da comunidade local e da luta incansável de Maria Nazaré, mulher que se tornou símbolo de resistência e dedicação à causa educacional no campo.

Mais do que um espaço de ensino tradicional, essa escola se organiza com base nas realidades e necessidades específicas do meio rural, oferecendo disciplinas como Práticas Sociais Comunitárias (PSC), Organização do Trabalho e Técnicas Produtivas (OTTP) e Projeto, Estudo e Pesquisa (PEP). Esses componentes curriculares possibilitam a construção de um conhecimento contextualizado e articulado com a vida no campo, promovendo o protagonismo dos estudantes em suas comunidades.

Atividades como a Festa da Colheita e o uso do campo experimental fazem parte do cotidiano escolar, reforçando a integração entre teoria e prática, entre escola e território. Dessa forma, a Escola Maria Nazaré de Sousa constitui-se não apenas como um espaço de aprendizagem, mas como um verdadeiro instrumento de transformação social, autonomia comunitária e afirmação da identidade camponesa

A Educação do Campo é uma proposta pedagógica que nasce da luta dos povos do meio rural por uma educação que respeite e valorize seus modos de vida, saberes e territórios. Um exemplo concreto desse compromisso é a Escola Maria Nazaré de Sousa, localizada em uma área de assentamento rural e criada graças à mobilização


João Pedro Stédile

equipe: Ana , Letícia , Clara e Clarisse

Descendente de camponeses imigrantes da província de Trento, que se estabeleceram no município de Antônio Prado no Rio Grande do Sul.Realizou os estudos do primeiro e segundo graus no interior do Estado e foi para Porto Alegre cursar economia na PUC do Rio Grande do Sul, enquanto conciliava os estudos com o trabalhoQuando cursava o terceiro ano de economia foi aprovado em concurso público para a Secretária de Agricultura.Desde a juventude atuou na organização de trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Ainda sob a Ditadura Militar, atuou nos sindicatos no meio rural e se aproximou da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que se estabelecera no Rio Grande do Sul em 1978.Auxiliou a mobilização de trabalhadores sem terra na luta pela Reforma Agrária. Em 1984, participou da fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) onde atua até hoje.

Atualmente é membro do coletivo da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e contribui com diversas articulações internacionais de movimentos sociais, como a Via Campesina, a Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e ALBA Movimentos. Também participa do Encontro dos Movimentos Populares com o Papa Francisco.


Lula

“O poder de influência do MST no governo está ultrapassando as áreas rurais; o grupo visa ser um movimento político-eleitoral com forte influência nas próximas eleições, tudo com recursos públicos.”

Neste terceiro mandato de Lula, a política de reforma agrária tem se mostrado similar à de seus antecessores: não tem sido tratada como uma prioridade estratégica e estruturante para o país. No entanto, a realização da Reforma Agrária e o incentivo à produção de alimentos da agricultura familiar e camponesa se apresentam como uma saída concreta para que o preço dos alimentos não sofram com a inflação e especulação do mercado.

nome: Joel


Haydée Santamaría

equipe: emanuelle jocilene jaqueline

Haydée Santamaría e o MST são figuras que representam, de formas distintas, a luta por justiça social e pela igualdade, embora em contextos e realidades diferentes. A conexão entre Haydée e o MST pode ser vista principalmente no âmbito das ideologias de resistência popular e de luta contra as desigualdades sociais. Aqui está um resumo de cada um e como suas trajetórias podem se cruzar simbolicamente:

dos Trabalhadores Rurais Sem Terra):

O MST é um movimento social brasileiro fundado na década de 1980 com o objetivo de garantir a reforma agrária no Brasil, ou seja, a redistribuição de terras para as famílias sem terra. O movimento organiza ocupações de terras e mobilizações sociais, lutando por melhores condições de vida para os trabalhadores rurais e pelo acesso à terra como um direito fundamental. O MST é uma das maiores organizações sociais do Brasil, e além da luta por terra, ele também defende a justiça social, a educação no campo e a sustentabilidade.

Conclusão:

Haydée Santamaría e o MST representam a luta pelo empoderamento das massas populares e pela justiça social. Enquanto Haydée, no contexto cubano, foi uma defensora dos oprimidos e das mulheres, o MST, no Brasil, luta pela redistribuição da terra e pela melhoria das condições de vida no campo. Ambos são símbolos de resistência e têm um objetivo comum de promover um mundo mais igualitário, onde as desigualdades estruturais sejam combatidas.

Esse é um resumo das figuras de Haydée Santamaría e do MST, e como seus caminhos podem ser conectados ideologicamente, mesmo que em contextos históricos e geográficos diferentes. Se quiser mais informações sobre qualquer um desses temas, é só me falar!


José Juliano de Carvalho Filho, economista, Professor aposentado.

é Juliano de Carvalho Filho, economista, Professor aposentado.

equipe: wesley, valdimir

José Juliano de Carvalho Filho é economista, Professor aposentado da FEA-USP, Diretor da ABRA (Associação Brasileira de Reforma Agrária), Conselheiro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

“Excelentíssimo Sr. Procurador Geral da Justiça Dr. Mauro Renner é com extrema preocupação que tomamos conhecimento da decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul que pede em relatório a “dissolução” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Consideramos a iniciativa absurda, discricionária, abusiva e atentatória contra o direito das pessoas manifestarem-se. Seguindo-se essa lógica, estaríamos ainda em um país escravocrata, pois a luta dos insurretos contra a escravidão seria considerada ilegal e passível de punição. As conquistas da sociedade brasileira devem muito ao movimento social que assume um caráter civilizatório na medida em que contribui para superar uma sociedade extremamente desigual e injusta para com os mais pobres. Acreditamos que o Ministério Público está fora de sintonia com os princípios democráticos e esperamos que a decisao seja revista”


Maria do batom-mst

stephany,bruna,natanaele

MST PE | 🚩✊🏾 Maria do Batom: uma vida inteira dedicada à luta Essa semana  nos despedimos de uma das figuras mais marcantes da história do MST em... |  Instagram

Maria do Batom foi uma mulher guerreira, elegante e de uma força imensa. Presente em momentos históricos do nosso Movimento, participou da ocupação de Normandia …

Maria Lima tem 80 anos, mãe de 15 filhos, assentada e fundadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado do Ceará. Ela conheceu, emocionada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na passagem da Caravana Lula pelo Brasil, por Quixadá (CE), na última terça-feira (30). “Eu sou uma agricultora que já sofreu muito na vida trabalhando para patrão”, relata.

Maria conta que começou a luta organizando a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1977, depois foi formando grupos de mulheres e participando do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. “Naquele tempo a gente ia se organizando por conta da situação de fome e de miséria. Não era pobreza o que passávamos, era miséria mesmo. Nós estávamos na rua para reivindicar alimento e trabalho, dei muito trabalho à polícia, qualquer movimento eu estava no meio”.

A vida como peleja era a vida de Maria. “A gente ia com mil pessoas para a rua, mas os que ficavam em casa ficavam com fome. Era um sofrimento muito grande, aí veio gente de outros lugares para ajudar e fomos percebendo que a luta não era só por comida, ela era por terra. Se nós tivéssemos a terra íamos ter comida”.

O I Encontro Nacional do MST aconteceu em 1984, em Curitiba (PR), e Maria foi representando o Ceará. Lá conheceu o movimento e ajudou a articular a vinda de algumas lideranças para o trabalho na região. Em 1989, depois de um trabalho de alguns anos, a família de Maria era uma das 500 que ocuparam a Fazenda Reunido de São Joaquim, no município de Madalena, Sertão Central do Ceará, um complexo com 12 fazendas improdutivas. Nascia ali o MST no Ceará. “Saímos da teoria, das orações e fomos ocupar a terra prometida”. A ocupação aconteceu e a conquista veio depois de muita luta.